terça-feira, 29 de outubro de 2013

CARTA ABERTA AO SENADO FEDERAL EM REPÚDIO À DECLARAÇÃO PRECONCEITUOSA DO SR. CLAUDIO DE MOURA CASTRO


De: Tânia Rosa Ferreita Cascaes [mailto:taniarosa@onda.com.br]
Enviada em: terça-feira, 29 de outubro de 2013 14:15
Para: João Carlos Cascaes
Assunto: ENC: Carta Aberta ao Senado Federal em repúdio à declaração preconceituosa do Sr. Claudio de Moura Castro



De: getecutfpr@googlegroups.com [mailto:getecutfpr@googlegroups.com] Em nome de Rita Cristiana Barbosa
Enviada em: terça-feira, 29 de outubro de 2013 14:01
Para: undisclosed recipients:
Assunto: Enc: Carta Aberta ao Senado Federal em repúdio à declaração preconceituosa do Sr. Claudio de Moura Castro

Você viram isso?

Rita


Em Terça-feira, 29 de Outubro de 2013 10:50, Presidência ANPEd <presidencia@anped.org.br> escreveu:


CARTA ABERTA AO SENADO FEDERAL
EM REPÚDIO À DECLARAÇÃO PRECONCEITUOSA
DO SR. CLAUDIO DE MOURA CASTRO
Brasil, 28 de outubro de 2013.
As entidades e os movimentos da sociedade civil que participam dos debates para a construção do novo Plano Nacional de Educação (PNE), desde a I Conae (Conferência Nacional de Educação, 2010), manifestam seu repúdio e exigem retratação pública à “proposição” desrespeitosa apresentada pelo Sr. Claudio de Moura Castro, em audiência pública realizada no dia 22 de outubro de 2013, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.
Na ocasião, buscando reforçar seu argumento de que o PNE é inconsistente devido à participação da sociedade civil, o referido expositor sugeriu, em tom de deboche, que sua proposta ao plano seria oferecer “um bônus para as ‘caboclinhas’ de Pernambuco e do Ceará se casarem com os engenheiros estrangeiros, porque aí eles ficam e aumenta o capital humano no Brasil, aumenta a nossa oferta de engenheiros” (sic).
Preconceituosa, a “proposição” é inadmissivelmente machista e discriminatória. Constitui-se em uma ofensa às mulheres e à educação brasileira, inclusive sugerindo a subjugação das mesmas por estrangeiros. Além disso, manifesta um preconceito regional e racial inaceitável, especialmente em uma sociedade democrática. Entendemos que a diversidade de opiniões não pode significar, de forma alguma, o desrespeito a qualquer pessoa ou grupo social.
Compreendemos, ainda, que tal manifestação representa um desrespeito ao próprio Senado Federal, como Casa Legislativa que deve ser dedicada ao profícuo debate democrático, pautado pela ética e pelo compromisso político, orientado pelos princípios da Constituição Federal de 1988 e de convenções internacionais de Direitos Humanos. A elaboração do PNE, demandado pelo Art. 214 da Carta Magna, não deve ceder à galhofa, muito menos quando preconceituosa.
Por esta razão, os signatários desta Carta esperam contar com o compromisso dos parlamentares e das parlamentares em contestar esse tipo de manifestação ofensiva aos brasileiros e às brasileiras. Nesse sentido, esperamos as devidas escusas do Sr. Claudio de Moura Castro, que com seus comentários discriminatórios desrespeitou profundamente nossa democracia e a sociedade.
Movimentos e entidades signatárias (por ordem alfabética):
ABdC (Associação Brasileira de Currículo)
Ação Educativa - Assessoria, Pesquisa e Informação
ActionAid Brasil
Aliança pela Infância
Anfope (Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação)
Anpae/DF (Associação Nacional de Política e Administração da Educação – Distrito Federal)
Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação)
Assopaes (Associação de Pais de Alunos do Espírito Santo)
Auçuba Comunicação Educação
Campanha Nacional pelo Direito à Educação
CCLF-PE (Centro de Cultura Luiz Freire – Pernambuco)
Cedeca-CE (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará)
Cedes (Centro de Estudos Educação e Sociedade)
Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária)
CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino)
Escola de Gente - Comunicação e Inclusão
Fineduca (Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação)
Flacso Brasil (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais)
Fojupe (Fórum das Juventudes de Pernambuco)
FOMEJA (Fórum Mineiro de Educação de Jovens e Adultos)
Fóruns de Educação de Jovens e Adultos do Brasil
Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente
Geledés - Instituto da Mulher Negra
Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos)
Instituto Avisa Lá
IPF (Instituto Paulo Freire)
Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil)
Mova Brasil (Movimentos de Alfabetização de Jovens e Adultos do Brasil)
Movimento Mulheres em Luta do Ceará
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
Omep/Brasil/RS – Novo Hamburgo (Organização Mundial Para Educação Pré-Escolar)
RedEstrado (Rede Latino-americana de Estudos Sobre Trabalho Docente)
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos
Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).

Unipop (Instituto Universidade Popular)

Impasse pode adiar votação do Marco Civil da Internet

Impasse pode adiar votação do Marco Civil da Internet: Um impasse sobre a “neutralidade da rede”, jargão utilizado para definir que o acesso a todos os sites precisa ser feito na mesma velocidade, pode adiar mais uma vez a votação do Marco Civil da Internet, prevista para ocorrer nesta semana na Câmara dos De...

A falsa conversão de Roberto Carlos à liberdade de expressão

A falsa conversão de Roberto Carlos à liberdade de expressão

Qual é o preço da Liberdade de expressão?

Quem é a favor da censura?
Quem acredita em autobiografias?
Existe, por enquanto, mídia comercial livre?
As redes sociais devem ser "controladas"?

domingo, 27 de outubro de 2013

Macbeth do pré-sal

Macbeth do pré-sal

Inclusão é cidadania

Inclusão universal e a Tecnologia
No mundo “século 21” estamos às portas dos paraísos ou das profundezas dos infernos terrestres e distantes, tudo vai depender de muita sorte e competência da Humanidade, algo extremamente duvidoso. De qualquer forma a inteligência coletiva deslancha a Ciência para espaços inimagináveis, viabilizando soluções impensáveis há poucas décadas.
Ou seja, entramos para um período da História Universal (será história) em que podemos resolver problemas ancestrais.
Podemos parar de fazer discursos poéticos e aplicar conhecimentos técnicos para o aprimoramento da vida, desde o exercício essencial de técnicas e processos de manutenção e operação, até o sonho da reurbanização com prioridade para a dignidade de todos os habitantes de nossas cidades.
Chegamos aos tempos da “solucionática”, se houver vontade política.
Não há desculpa exceto em situações extremas.
A prioridade sendo o bem estar do povo e não a gratificação de elites alienadas pode transformar a vida de centenas de milhões de pessoas espalhadas pelos quatro cantos da Terra.
Acrescente-se a isso que essa disposição é uma oportunidade empresarial, principalmente para empreendedores inovadores e pioneiros.
O 1 Seminário de Tecnologia e Acessibilidade, realizado pelo Instituto de Engenharia do Paraná (Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade -) abriu a oportunidade de chamamento desse potencial no Paraná, estado ainda relativamente inerte às oportunidades imensas de criar pesquisas e empresas dedicadas aos idosos e idosas, às pessoas com deficiência(s) e outras em condições de fragilidade, mais ainda, colocar enfaticamente a importância de correções de rumos na administração de nossas cidades, escolas, universidades, laboratórios, clubes etc.
Devemos rever prioridades, pois agora é tempo, finalmente, de colocar a inclusão universal  no maior nível de atenção e convergência de vontades.
A inclusão ainda esbarra em barreiras primárias. O preconceito é brutal, nossos RH continuam em tempos de gibi de meio século passado, os super isso e aquilo com imagens retocadas fazem a mídia das empresas (os marqueteiros e seus chefes querem resultados imediatos). Algo darwiniano e doentio.
O estudo do mercado de trabalho na RMC mostrou isso na apresentação da UTFPR.
Merece destaque a apresentação que o professor Percy Nohama fez do trabalho de seus alunos nas universidades UTFPR e PUC PR. Temos indícios (finalmente) de maior atenção para a aplicação do conhecimento humano a favor das pessoas com deficiência, que se reforçam relembrando as manifestações de outros professores e do trabalho da Professora Leomar Marchesini (Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais).
Tudo o que se faz de eficaz e que mereça destaque em nossas universidades e centros de P&D precisa, contudo, de parcerias com empresários e órgãos de fomento [ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)), (Agência Brasileira da Inovação)] para que seus produtos apareçam em prateleiras comerciais e tenham garantia de continuidade. A pesquisa e desenvolvimento de soluções sem aproveitamento comercial tende a ser perdida, inócua, ineficaz.
Felizmente na área do ensino o EAD ganha espaço aceleradamente.
Entre as melhores e mais eficazes aplicações do conhecimento humano merece destaque o Ensino a Distância (EAD) que a UNINTER/SIANEE (Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais) oferecem. É um tremendo espaço de racionalização da formação profissional e humanística, pois praticamente universaliza oportunidades de aprendizado e educação, desde que feitos com eficiência e na preocupação de atender todos que estiverem dispostos a estudar.
A acessibilidade e a inclusão de todos na vida urbana precisam, contudo, de muito mais. Segurança, mobilidade, educação de todos e adaptação de lugares é uma imposição para nossos governantes, que, eleitos, têm a responsabilidade de governar pensando no envelhecimento e ampliação de pessoas que carecem de muito mais do que se oferece a atletas tradicionais.
Existe determinação e vontade real dos nossos governantes de se reconstruir um Brasil ainda extremamente elitizado e indiferente aos problemas das pessoas com deficiência, idosos e idosas  e, principalmente, nossas crianças mais dependentes da atenção de todos?
Cascaes
27.10.2013
Agência Brasileira da Inovação. (s.d.). Fonte: FINEP: http://www.finep.gov.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade -: http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (19 de outubro de 2013). FINEP - Área de fomento e novos negócios . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade: http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/finep-area-de-fomento-e-novos-negocios.html
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). (s.d.). Fonte: CNPq: http://www.cnpq.br/
Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. (s.d.). Fonte: Grupo UNINTER: http://www.grupouninter.com.br/centrouniversitario/sianee.php



sábado, 19 de outubro de 2013

UNESCO coordena campanha pela igualdade de gênero e pela cultura na Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 | United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization

UNESCO coordena campanha pela igualdade de gênero e pela cultura na Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 | United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization

O entreguismo mafioso

A lógica da derrota
O leilão em andamento para exploração do Campo de Libras é mais um passo no desmonte da soberania popular no Brasil.
Multinacionais e megaempresas privadas não têm pátria, exceto quando submetidas a controles diretos e indiretos da população.
O famoso liberalismo econômico sempre foi uma farsa a serviço das grandes potências. Dentro delas governos fortes administravam e nunca deixaram de fazê-lo as liberdades empresariais. A indústria bélica, por exemplo, é um excelente exemplo da camuflagem utilizada. Sob a desculpa de proteger empresas sensíveis à segurança nacional elas sempre tiveram nessas fortalezas incentivos, mercado reservado, contratos sem muito critério e lobbies explícitos em parlamentos, algo que viabilizou empresas de outros produtos de interesse geral, potências industriais famosas agora.
Países insignificantes se deixaram dominar. Não tinham outra opção. Como recompensa recebem quirelas que viabilizam alguns luxos.
Quando nações educadas e disciplinadas em torno do verdadeiro amor à Pátria mergulharam em crises e desastres, após o período pior souberam reerguer-se, como é o caso da China, Japão, Alemanha e até a Itália.
O Brasil é um caso que merece estudos e trabalhos dos maiores especialistas do Universo.
Aqui teríamos tudo para crescer, chegamos até a preocupar os gringos, como aconteceu na década de setenta do século passado. Perdemos e voltamos ao fundo do vale.
As grandes estatais se desmancham, outras já foram doadas a grupos “nacionais” e estrangeiros. Modelos “modernos” de negócio foram construídos a partir do desmonte moral e mafioso de governos que mereceriam ser fuzilados. Gente “esperta” demais para merecer a vida entre nós.
Nosso povo, maldosamente mantido no universo lúdico e místico, é anestesiado permanentemente.
Temos uma classe média que vive bem, isso acalma lideranças. Ela, dispondo dos felás, párias, escravos e outros mantém padrões de vida acima de outras similares em continentes mais desenvolvidos.
Formamos uma “nação” continental frágil, contudo. Nossas Forças Armadas agora fazem o papel de tropas de auxiliares de polícias militares e a Polícia Federal simplesmente cumpre ordens para submissão a leis feitas ao sob encomenda de ONGs estrangeiras.
O cenário mundial muda constantemente. O império da força bruta é, contudo, uma realidade amarga, mas inquestionável. Na Europa da idade Média muitos reinados desapareceram sob invasões de hunos, bárbaros e vikings. Enquanto rezavam em inúmeras catedrais os invasores degolaram, estupraram, roubaram e destruíram povos dos quais agora temos poucos vestígios.
Isso pode se repetir?
Naturalmente que sim, mais ainda quando simples meteoritos poderão mudar a geografia da Terra.
Outras estratégias de dominação foram usadas além da força bruta. O império do Vaticano durou séculos (exemplo), a diplomacia das canhoneiras intimidou o Império aqui mesmo, empresas comerciais e banqueiros sabiam como manipular casas reais apodrecidas.
Tudo isso continua existindo.
Mudam os carimbos, a essência é sustentada pelas lógicas do terrorismo da “inflação”, das dívidas artificiais e imposição de novas tecnologias (por exemplo, obsolescência programada, vide telecomunicações no Brasil).
O mais incrível, contudo, é ver como partidos que se diziam redentores da dignidade nacional vestirem tacitamente os figurinos entreguistas...
Quem defende o povo brasileiro?

Cascaes
19.10.2013


Getúlio Vargas, Petrobras e o leilão do Campo de Libra

Getúlio Vargas, Petrobras e o leilão do Campo de Libra: Nas exageradas comemorações na mídia pelos 60 anos da Petrobras, quase não se divulgou que a mensagem presidencial ao Congresso Nacional criando a estatal e a sanção da Lei 2004, de 3 de outubro de 1953, foram de autoria do presidente Getúlio Vargas, no s...

A revolta popular que não foi por apenas 20 réis

A revolta popular que não foi por apenas 20 réis: Uma multidão toma as ruas de Curitiba em direção à sede do governo. Há enfrentamentos entre policiais e a população civil. Revoltosos são presos e feridos. Tiros são disparados para todos os lados. O cenário bem que poderia ser o dos protestos que tomaram...

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Ruas sem nome

Ruas sem nome: Procure no Google Maps. Na vasta faixa da Rocinha, apenas duas vias têm nome: a Estrada da Gávea, na superfície, e o Túnel Zuzu Angel, no subterrâneo. Os Correios não dispõem de um mapa de ruas da Rocinha. Na favela, só recebem cartas em casa os assinante...

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

IAI - Instituto Amigos da Pessoa Idosa

Os idosos e produtos e serviços essenciais

ANS retoma suspensão da comercialização de planos de saúde mal avaliados

http://www.ans.gov.br/a-ans/sala-de-noticias-ans/consumidor/2258-ans-retoma-suspensao-da-comercializacao-de-planos-de-saude-mal-avaliados


ANS retoma suspensão da comercialização de planos de saúde mal avaliados

Data de publicação: Quarta-feira, 09/10/2013
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) obteve no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, decisão que autoriza a retomada da suspensão da comercialização de planos de saúde que descumprem a legislação e os contratos com os consumidores. Conforme o presidente do STJ, o ministro Felix Fischer, o monitoramento da garantia de atendimento, que resulta nas suspensões, deve ser mantido da forma como é realizado há um ano e meio, pelo interesse público da medida. Com isso, 246 planos de 26 operadoras voltam a ter a comercialização suspensa pela ANS.
A decisão do STJ sobrepõe-se a liminares dos Tribunais Regionais Federais da 2ª Região (no Rio de Janeiro) e da 3ª Região (em São Paulo), que questionaram nos últimos meses o monitoramento e as suspensões aplicadas pela Agência. A ANS utiliza as reclamações sobre o descumprimento de prazos para a realização de consultas, exames e cirurgias, além de negativas indevidas de cobertura assistencial aos consumidores, para avaliar os planos de saúde. Cada ciclo de monitoramento dura três meses e, em casos de reincidência de irregularidades, são aplicadas as suspensões.


Grupo técnico

Conforme a decisão do STJ, a retomada do monitoramento resguarda a proteção à saúde e a ordem pública. “A Justiça restabelece a competência da ANS para realizar o monitoramento da garantia de atendimento, como forma de defesa do consumidor. A Agência mantém seu compromisso com a regulação do setor de saúde suplementar”, ressalta o diretor-presidente da ANS, André Longo. “Anunciamos, ainda, que estamos constituindo um Grupo Técnico do Monitoramento da Garantia de Atendimento com o objetivo de aprimoramento permanente de nossa metodologia”.
O novo Grupo Técnico do Monitoramento da Garantia de Atendimento será constituído de imediato, com representantes de cada entidade representativa das operadoras de planos de saúde e de defesa dos consumidores, e com técnicos da ANS.
No sexto e último ciclo de monitoramento da garantia de atendimento, anunciado em 20 de agosto deste ano, havia sido suspensa a comercialização de 212 planos de saúde de 21 operadoras. A estes, somaram-se outros 34 planos de 5 operadoras que já estavam sob a suspensão de venda desde o ciclo anterior e que não sanaram os problemas de atendimento apontados pelos consumidores.
De março a junho de 2013, foram recebidas 17.417 reclamações sobre a garantia de atendimento. É um número seis vezes maior do que no primeiro ciclo, no primeiro trimestre do ano passado, quando começou a ação. Neste momento, as suspensões protegem 4,7 milhões de beneficiários – o equivalente a 9,7% do total de beneficiários de planos de assistência médica no país.
Este resultado do sexto ciclo, que agora é retomado, refere-se ao período entre 19 de março e 18 de junho de 2013. Das 553 operadoras com pelo menos uma reclamação sobre o não cumprimento dos prazos máximos para atendimento ou de outro tipo de negativa de cobertura registrada nesses três meses, 523 são operadoras médico-hospitalares e 30 estão voltadas à assistência exclusivamente odontológica.
O monitoramento não resultou apenas em suspensões, mas em reativações de planos que melhoraram o atendimento ao seu beneficiário. A todo, 125 planos de 6 operadoras foram reativados.


Medida preventiva

O monitoramento da garantia de atendimento é uma medida preventiva, antes que se aplique medidas ainda mais rigorosas. As operadoras de planos de saúde que não cumprem os critérios de garantia de atendimento definidos pela ANS estão sujeitas a multas que variam de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Em casos de reincidência, podem ter decretado regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos seus dirigentes.
Em prol do consumidor, uma outra medida importante adotada pela Agência é que, desde maio deste ano, as operadoras de planos de saúde são obrigadas a justificar por escrito, em até 48h, o motivo de ter negado autorização para algum procedimento médico, sempre que o usuário solicitar. Cada vez que deixarem de informar a cláusula do contrato ou dispositivo legal que explique a negativa, são penalizadas em R$ 30 mil. A negativa de cobertura é a principal reclamação de usuário – respondeu por 75,7% das 75.916 reclamações recebidas pela ANS em 2012.
A ANS alerta para que o consumidor denuncie sua operadora caso não consiga agendar o atendimento com os profissionais ou estabelecimentos de saúde credenciados pelo plano, dentro do prazo máximo previsto ou tenha negadas as coberturas previstas em contrato. Para isso, conta com os seguintes canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamentono sítio eletrônico da Agência (www.ans.gov.br) e os 12 Núcleos da ANS nas principais capitais brasileiras.

domingo, 6 de outubro de 2013

Combate à corrupção é tema do Fórum Transparência e Competitividade - Notícias - Sistema FIEP - Fórum Transparência e Competitividade

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Programação - Sistema FIEP - Fórum Transparência e Competitividade

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O que é - Sistema FIEP - Fórum Transparência e Competitividade

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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Um código de ética, por favor

Ética profissional e os serviços essenciais
O Brasil chegou a um patamar repugnante de exacerbação do egoísmo corporativo.
Talvez sob a lógica de intelectuais universais que acreditam em ideologias e em teses a serem defendidas sem maior objetividade, como explica Michel Foucault em seus últimos livros (muitos livros escritos por ouvintes dessas aulas que devem ter sido fantásticas, como resultado de seus discursos), vejamos um pragmatismo doentio contaminando tudo o que acontece em nossa pátria. Ele valorizava ações objetivas e conscientes da realidade existente (na análise colocada genialmente em seu livro (Arqueologia do Saber)), a partir dos quais define o  “intelectual especialista”, ou seja, o que é mais objetivo e faz acontecer. Aliás, Hannah Arendt teria chegado lá para nós se tivesse vivido um ano mais. Lamentavelmente morreu antes de escrever meticulosamente sobre o “homem de ação”.
Numa visão parresiasta (vide (Foucault - a coragem da verdade, 2003)) não podemos esquecer (Nietzsche) e maravilhosamente o que ele romanceia em um de seus livros, entre os quais “Assim falou Zaratustra” [ (Wikipédia), (Nietzsche F. ), (Nietzsche, a construção do Zaratustra), (Nietzsche - Human, All Too Human (Full BBC Documentary))].
Tudo poderia ser resumido no livro (O Senhor das Moscas - "Lord of Flies") se o tema a ser analisado for o comportamento de nossas corporações.
Precisamos, talvez seja impossível, educar e aprender muito sobre ética e moral para pretender o que sonhamos. Quais são os limites?
A polêmica em torno do (Programa Mais Médicos) é extremamente didática e pode rapidamente gerar uma compreensão do que queremos dizer.
As greves e o péssimo serviço de concessionárias federais (principalmente) assim como a leniência e omissão de sindicatos e associações fazendo de conta de que nada sabiam até a Polícia Federal revelar inquéritos é outra evidência do Estado doente, mal educado, viciado em benefícios sem risco ou crentes da impunidade.
Com certeza muito da fragilidade de nossas instituições está na falta de transparência técnica, além da administrativa.
A fragilidade técnica tem muitas causas, entre elas a colocação de pessoas absolutamente despreparadas para os cargos que ocupam. É fácil de ver isso nas cidades, principalmente em metrópoles como é o caso de Curitiba, cheia de escaninhos teoricamente existentes para o aprimoramento da administração técnica, na realidade, talvez, para colocar companheiros e indicados por partidos da base que elegeu o prefeito.
Ungidos entre os tangidos pelos poderosos assumem cargos para os quais não estavam preparados nem dispostos a realizar um bom trabalho a favor do povo em geral.
E o ser humano?
É interessante sentir o fervor patriótico em cerimônias em que pessoas crentes de bons princípios acham, depois,  extremamente natural cooperar com os “acordos políticos impublicáveis”. Honestidade é isso? Companheirismo significa renunciar a qualquer orientação pública e justa?
Na Copel vemos uma preocupação para que os diretores sejam escolhidos entre funcionários de carreira da empresa. É um bom critério?
Qualquer corporação de grande porte contém pessoas de inúmeros padrões éticos e morais. Seria suficiente pertencer à corporação para merecer cargos de relevância?
Os políticos devem sentir o peso de compromissos de campanha quando se veem limitados a esse ponto nas suas nomeações. Além dos compromissos partidários, querem que aceitem tacitamente gente da “casa”, e o perfil ético?
A ênfase deve ser a qualidade moral e competência técnica, o que pode significar a escolha de pessoas externas à corporação (de qualquer espécie).
Durante a luta pela Copel vimos e passamos por situações inusitadas. Com a omissão de especialistas e lideranças de toda sorte (internas e externas à empresa) quase que a empresa foi doada ao Itaú (Ação Popular ) e depois, quando o governador anunciou a privatização [ (Anúncio da proposta de venda da COPEL ), (Início da luta contra a privatização - releases)] teve início uma série de episódios que mostraram como se revertem as ideologias, vontades etc., bastou anunciarem a distribuição de migalhas entre os funcionários...
O que pretendemos afirmar é que acima de tudo é essencial uma postura ética em relação ao povo, quem realmente paga salários e outros custos das concessionárias, algo que o neoliberalismo procura atenuar, afinal investidores querem autômatos descartáveis.
Precisamos até por força de leis municipais, estaduais e federais criar códigos de ética severos; utopia? Provavelmente, chegamos a um nível moral muito baixo seguindo a (Lei de Gérson). O que fazer para recuperar a dignidade?
Nossas lideranças bem intencionadas, dentro e fora de partidos políticos, instituições, concessionárias, universidades etc. deveriam debater exaustivamente o tema: “o que fazer para recuperar o prazer e a honra de ser brasileiro” e ter como diretriz a pertinência e coerência a favor do bom governo.

Cascaes

[org.], F. G. (2003). Foucault - a coragem da verdade. Parábola.
Cascaes, J. C. (s.d.). Ação Popular . Fonte: A luta pela Copel: http://alutapelacopel.blogspot.com.br/2008/08/ao-popular.html
Foucault, M. (s.d.). Arqueologia do Saber. (Forense Universitária) Fonte: http://www.deboraludwig.com.br/arquivos/foucault_arqueologia_do_saber.pdf
Golding, W. (s.d.). O Senhor das Moscas - "Lord of Flies". Editora Nova Fronteira.
Início da luta contra a privatização - releases. (s.d.). Fonte: A Luta pela Copel: http://alutapelacopel.blogspot.com.br/2008/08/incio-da-luta-contra-privatizao.html
JULIANA DE MARI, R. Z. (s.d.). Anúncio da proposta de venda da COPEL . Fonte: A Luta pela Copel: http://alutapelacopel.blogspot.com.br/2008/08/anncio-da-proposta-de-venda-da-copel.html
Lei de Gérson. (s.d.). Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_G%C3%A9rson
Nietzsche - Human, All Too Human (Full BBC Documentary). (s.d.). Fonte: YOUTUBE: http://arteeculturauniversal.blogspot.com.br/2013/10/nietzsche-human-all-too-human-full-bbc.html
Nietzsche, a construção do Zaratustra. (s.d.). Fonte: TERRA: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm
Nietzsche, F. (s.d.). Assim Falava Zaratustra. (J. M. Souza, Produtor) Fonte: eBooksBrasil.com: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/zara.pdf
Nietzsche, F. (s.d.). Humano, Demasiado Humano (2 ed.). (A. C. Braga, Trad.) escala.
Programa Mais Médicos. (s.d.). Fonte: Portal da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/417/mais-medicos.html
Wikipédia. (s.d.). Assim Falou Zaratustra. Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra




quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O homem que não tinha preço

O homem que não tinha preço: Hoje o Tribunal de Justiça do Paraná elege o seu novo presidente, e isso diz respeito de perto aos paranaenses e àqueles que buscam o socorro da Justiça. Segundo o ditado, errar uma vez é humano, mas persistir no erro é coisa de quem não é inteligente. Nã...

Protestos de junho: moradora de rua continua presa

Protestos de junho: moradora de rua continua presa

A JUSTIÇA, Medicina, Urbanismo etc existem no Brasil? O Estado está a serviço das elites?

O tratamento desigual e discriminatório da periferia das cidades é justo?
Os mais pobres não merecem respeito?
Nossas corporações, sindicatos, partidos políticos só enxergam seus próprio interesses?
O Brasil precisa mudar a favor de seu povo.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Quem decide o que devemos pensar?

Emissoras de TV?
Grandes jornais?
Redes Sociais?
Nós mesmos podendo escolher?
Temos Liberdade no Brasil?
Vamos perdê-la?